domingo, 25 de outubro de 2009

Bocas

Cala-te e me mostre,
Desfaça essa falsa ilusão de palavras lapidadas,
Amarra esse sorriso, mas deixe que um dia você o traga de volta,
Não me venha com essa má filosofia.

Beija-me, já que suas palavras já soam como simples ruídos,
Essas que você ilude o ego,
(Risos) Mas que ironia esses seus devaneios corrompidos,
Veja a realidade! ela hidrata-te e salva-te de secas ilusórias.

Blasfemia! Sua boca, doce boca,
Me seduz sem motivos, mas me enche de sentido,
Calafrios, Ah! esses sim me prendem,
Arrepios, saídas corretas talvez para tal momento.

Permito-lhe agora sua fala,
Para que mova os seus lábios corretamente,
Sua boca, Ah! pode parar, prefiro ela assim...
São os calafrios, é são os calafrios...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ela olhou

Olhou para baixo como quem não quer nada,
Olhou sorridente como quem quer demonstrar algo,
Olhou discretamente como quem não queria aparecer,
Olhou, e como olhou...
Olhou e quis dizer a verdade, mas mal sabem eles o que é a verdade.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eu não estou sem rumo, pelo contrário, vejo mais rumos do que antes.
Meus objetivos são maiores, meus sonhos então, conseguem atravessar milhas, minha orientação é forte e adepta à tudo que eu vejo oportunidades e melhorias.
Meus objetivos são tantos que se equiparam com os meus sonhos e um dia se tornarão a mesma coisa - metas alcançadas.
Isso me faz crescer, é isso que me incentiva, é isso que faz ver o meu futuro, é nisso em que me inspiro.


Respiro, relaxo minhas pálpebras, respiro novamente, lágrimas caem, respiro, me acalmo, volto para mim e me compreendo.