domingo, 25 de outubro de 2009

Bocas

Cala-te e me mostre,
Desfaça essa falsa ilusão de palavras lapidadas,
Amarra esse sorriso, mas deixe que um dia você o traga de volta,
Não me venha com essa má filosofia.

Beija-me, já que suas palavras já soam como simples ruídos,
Essas que você ilude o ego,
(Risos) Mas que ironia esses seus devaneios corrompidos,
Veja a realidade! ela hidrata-te e salva-te de secas ilusórias.

Blasfemia! Sua boca, doce boca,
Me seduz sem motivos, mas me enche de sentido,
Calafrios, Ah! esses sim me prendem,
Arrepios, saídas corretas talvez para tal momento.

Permito-lhe agora sua fala,
Para que mova os seus lábios corretamente,
Sua boca, Ah! pode parar, prefiro ela assim...
São os calafrios, é são os calafrios...

2 comentários: