terça-feira, 27 de abril de 2010

Contraste

"Acorda! ela não está sonhando...
Acorda! ela não está se realizando...
Acorda! ela só se pertence...
Acorda! ela prefere estar sozinha com as frases dela...
Acorda! ela não quer mais ... ela só não quer mais...
Acorda! ela não consegue dizer não, quando é o que ela mais precisava."

Pequeno trecho desse post de setembro do ano passado, que queira eu ou não sempre acaba na mesma. "Sim, são todos iguais... e esse brilho nos seus olhos um dia desaparece querida, ilusão, realidade confrontam-se, você está em cima do muro: Pulo ou não pulo, eis a questão".


Contraste

Subestimando as tentações,
Lava o início, adocica o meio e ri do final,
Contrastando os meios de se fazer algo dar certo....ou não.
Jogando a moeda pra cima, cara ou coroa, 8 ou 80,
Sabe ou não sabe, esquece ou relembra, fica ou vai, chora ou ri, raiva ou terno,
Sobe ou desce, nasce ou morre, apega ou desapega, café ou leite, cravo ou rosa, branco ou preto, Estrelas ou ondas, vozes ou silêncio.

-Diz a lenda que completava...-



-Mas como lendas são lendas, tenho preferido as crônicas com fins morais-

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Passos

Ai ela abre os olhos denovo...

Olha lá ela abrindo e não vendo o foco!
Dá um tropeço, se endireita e cai em uma linha,
Linha imposta para um caminho que nem ela sabia aonde daria,
Mas não eram linhas normais, "lineares", eram curvas e redemoinhos misturados.

Notas e vozes recheavam a sua caminhada para torná-la menos cansativa.
Acalorava-se com os sorrisos que seus passos bem dados trouxeram,
Utilizava os passos anteriores como referência, mas distribuía inúmeras ações para consertar os
que andavam longe do seu caminho.

Cansa, senta, respira, grita, pede ajuda, ninguém te escuta.
Não que a ajuda não chegasse, mas o próprio caminho e seu jeito de enfrentá-lo limitavam passos alheios aos seus ladrilhos.
O que importa? Nada! Ela ainda tinha as notas e as vozes que embalavam e supriam todo e qualquer buraco, bifurcação e confusão que o redemoinho e curvas a causava.

Certo dia uma sensação de pisar onde não há chão a tomou conta,
Olhou para os lados nada via, nada ouvia...
Sua reação não foi de desespero e nem medo, foi de vazio.
Saberia ela o porque de tanta caminhada para sentir vazio? Não, mas seus passos seguindo as notas e vozes sabiam... E cadê os passos?




Na linha, nos ladrilhos, nas curvas... no redemoinho.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Algo nada linear

Ele gosta de músicas tortas e eu aprendi a fazer melodias desordenadas; ...

(dispenso pontos finais)