terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sorte

Sede! Me diga porque não me sacia?
O relógio não está ao meu alcance e não posso ser atropelada pelo tempo,
Se escorrem os segundos que me trazem laços ao longo da vida,
Os minutos me agarram e logo se desprendem, pois são irreversíveis.

Tenho este caminho a seguir, mas porque o alheio é sempre mais atraente?
A sorte está lançada! Talvez alguma dessas encruzilhadas me traga o que posso ter de melhor,
O que você pode fazer para o seu melhor?
Deixaria para a sorte e o tempo lhe mostrar?

Então me mostre as contradições que lhe afligem,
Mantenha certa distância, sinto que vivo num mar de ambiguidades...
Certas palavras, palavras baratas, doce palavras!
Eis que consigo saciar a sede, o tempo me acompanha e a sorte está largada.

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