quarta-feira, 3 de março de 2010

Estrelas?

Andava ali...
Paradeiro? Pra que tê-lo?
Abismo? Pra que tentá-lo?
Sorrisos? Porque não multiplicá-los?

Andava lá...
Via pontos brilhantes que hipnotizavam... pareciam diamantes atraentes e ricos,
Disse com vida: "Aqui trago minha presença sem direção com uma cobertura de doces e intrigantes feitos".
Os pontos se ofuscavam e voltavam como memórias guardadas.

Andava em círculos...
E me jogava para sentir a distorção do que via e me via afundando naquela imensidão de pontos,
Ria, ria, ria, ria, ria, gargalhadas infinitas, gritava e estava sozinha.
Abria os olhos e chorava, as lágrimas já se confundiam como os tais diamantes e jurava que aquilo me tornaria algo igual à eles.

Sentia uma brisa tocando minha pele, como toques que já conhecia, como o clichê diz: "É como o vento, nós não vemos, mas sentimos e sabemos que existe".
E será que aquele toque também existia?
Olho os pontos e eles estão mais perto e até parecem saltitantes, me abraço, me comprimo e logo me solto como se fosse me libertar.

Não sabia em que direção me jogava para me inteirar,
Preferi ficar, preferi, prefiro e é o que vou preferir.


Pode me entender?







foto: www.flickr.com/photos/ericcoelho


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